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O FASCISMO AVANÇA: SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, ALCKMIN DESOCUPA ESCOLAS E LEVA 89 ALUNOS PARA DPS

Hora de acordar. Este Blog tem alertado para o avanço célere do fascismo. As Polícias Militares já estão sendo usadas para ações de repressão similares ou até piores as que existiam na Ditadura Militar. Em Porto Alegre por dois dias consecutivos, manifestação pacífica de jovens foi reprimida com violência sem precedentes nos anos anteriores. Em São Paulo, Alckmin ganha autorização para desocupar escolas sem autorização judicial e a violência é claro, foi a marca das desocupações. O fascismo avança diante do corrompimento do papel da Justiça Brasileira, que se dobra aos ditames de interesses ainda não transparentes, mas que cada vez mais se insinuam como interesses internacionais que pagam bem para semear o caos. Urge a Constituição de uma Frente da Centro Esquerda em Defesa da Democracia e Contra o Avanço do Fascismo depois do Golpe dado na Democracia brasileira, ao ser deposta a Presidenta Dilma. Vai a seguir matéria sobre a repressão aos Estudantes em São Paulo. E ficamos com a certeza de que a luta continua no Brasil inteiro pela manutenção dos direitos já conquistados, em especial a Educação digna, o trabalho descente e o fim da pobreza. É tempo de Luta!!!

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Sem nenhuma determinação judicial e com base apenas em um parecer da Procuradoria Geral do Estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou que a Polícia Militar desocupasse nessa sexta-feira, 13, numa ação truculenta, três diretorias de ensino e a Escola Técnica de São Paulo (Etesp), no centro da capital; pelo menos 89 estudantes foram levados para Delegacias de Polícia para “prestar esclarecimentos”; para o presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, a decisão do poder público acaba “potencializando o conflito”; cerca de 300 estudantes protestaram contra as desocupações; “Foi uma ação semelhante ao que acontecia na época da Ditadura Militar. Não é à toa que fizeram isso nesse momento de troca de presidente, aproveitando que toda a atenção da mídia está voltada para o que está acontecendo em Brasília”, disse o estudante Miguel Ramos, de 17 anos; levantamento recente mostra que Alckmin é rejeitado por mais de 70,8% dos jovens de São Paulo

Brasil 247 – Sem nenhuma determinação judicial e com base apenas em um parecer da Procuradoria Geral do Estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou que a Polícia Militar desocupasse nessa sexta-feira, 13, numa ação truculenta, três diretorias de ensino e a Escola Técnica de São Paulo (Etesp), no centro da capital.

Pelo menos 89 estudantes foram levados para Delegacias de Polícia para “prestar esclarecimentos”, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Os alunos acusam policiais de agressão e ameaças. O estudante Miguel Ramos, de 17 anos, aluno da Escola Técnica Horácio Augusto da Silva, na Vila Guilherme, zona norte, criticou a postura do governo. “Foi uma ação semelhante ao que acontecia na época da Ditadura Militar. Não é à toa que fizeram isso nesse momento de troca de presidente, aproveitando que toda a atenção da mídia está voltada para o que está acontecendo em Brasília”, disse.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, Marcos da Costa, cabe ao Judiciário “intermediar o conflito” e a decisão do poder público acaba “potencializando o conflito”. “Não é desbaratado falar que é legal. Existe, de fato, a possibilidade pelo Código Civil”, afirma. “Mas seria mais prudente, até para evitar uma situação crítica, buscar a Justiça.”

Estudantes protestam

Após as desocupações, cerca de 300 estudantes se reuniram na noite desta sexta-feira, 13, em protesto contra a ação da Polícia Militar. Manifestação reuniu alunos de escolas técnicas, jovens de escolas estaduais e universitários, além de integrantes do Movimento Passe Livre e professores.

Aprovação despenca

Recente levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado na cidade de São Paulo, revela que disparou a rejeição ao governador Geraldo Alckmin (PSDB. 63,8% dos paulistanos desaprovam a administração do tucano, um salto de 16 pontos em menos de um ano. No eleitorado jovem, a rejeição ao governador é assustadora: alcança 70,8% nos eleitores que têm de 25 a 34 anos. Já entre as pessoas que possuem Ensino Superior, a reprovação ao governo paulista é de 68,7%. Números se explicam pela forma desastrosa como o tucano tem lidado com as manifestações de estudantes e com os recorrentes casos de irregularidades na administração, como o merendão e o calote de R$ 332 milhões no metrô (leia mais).

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